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Mostrando postagens de outubro, 2013

Amanda não vai embora

Sentada no sofá, acaricia seus lábios. Levanta sua perna esquerda que apoia com seu pé. Seu joelho vem parar perto de seu queixo. Com a mão direita, faz caracol em seu cabelo, só por arte, para deixar cair o rolo feito de quando em quando. Seus olhos são como uma imensidão perigosa. Um lago parado e profundo que cintila o que você não alcança ver. Neles existe algo que me deixa a pensar em seu significado. Viceja um ar por entre os dois que nunca desvendei. Meus pensamentos mandam meus olhos para seus lábios e vejo mel. Distribuídos para fascinar e fazer mal. São de um tamanho que de discreto nada tem, de tanto que chama outros. Beber deles é encontrar um mestre para todo sempre. Eu a amei com todas as minhas forças. Não tenho ideia de por que aconteceu. Em minha mente não havia problema. O pior de tudo é a certeza de nunca saber a verdade. Não é justo! Agora penso mil coisas e só passo mal por conta de tal silêncio. Pensei em fazer o mesmo. Talvez seja minha única saída. Alg