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Mostrando postagens de outubro, 2014

Pra onde foi a porra da paz?

Ando pensando em me arrastar até uma caverna e viver de besouros e minhocas, sujeira e solidão, só que eu sinto preguiça de tentar, porque em pouco tempo estarei novamente procurando um novo lugar, chego a cogitar que talvez, o que eu busco não existe, aliás, o que a gente encontra no mundo de hoje que possa tocar a nossa alma, a nossa existência? Eu não sei, ando um tanto quanto cansado, achava que um dia tudo isto ia passar, que eu poderia me ver com a barba feita, com um terno liso e uma gravata agarrada em minha garganta como um cão raivoso a me morder, e que pudesse me sentir bem a carregar uma valise brilhante e cheia de acordos infames, mas não foi assim, eu não consigo fazer parte de certas coisas. Já pensei em descer pra os esgotos e ficar por lá, a viver de baratas e ratos frescos, mas se eu fizer isto e puder aguentar um bom tempo, sei que logo as profundezas dos esgotos também estarão cheias, porque eles estão por todos os lugares

Confissões que a gente só faz na cama

“Amor, eu espero que a gente se case um dia.” “Eu acho que não é uma boa ideia, você só está empolgada porque esta foi a nossa primeira noite.” “Pois é, você é tão louco, eu me amarrei.” “Fique tranquila, querida, em dois dias o amor acaba.” “Mas por que em dois dias?” “É que as minhas cervejas acabaram e a minha grana também.”